terça-feira, 10 de junho de 2008

Transforma-se o amador na cousa amada

Em Dia de Camões, seus poemas!

Transforma-se o amador na cousa amada,
Por virtude do muito imaginar;
Não tenho logo mais que desejar,
Pois em mim tenho a parte desejada.

Se nela está minha alma transformada,
Que mais deseja o corpo de alcançar?
Em si sómente pode descansar,
Pois consigo tal alma está liada.

Mas esta linda e pura semideia,
Que, como o acidente em seu sujeito,
Assim co'a alma minha se conforma,

Está no pensamento como ideia;
[E] o vivo e puro amor de que sou feito,
Como matéria simples busca a forma.

Luís de Camões

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Chá com bolachas!

Um feitiço?
Mas de quem será?
Da bruxa
Mais linda que há ?

Feia ou bonita
Vou descobrir.
Será poderosa
Ou preguiçosa?

Lá ao fundo
Vi uma casa.
Com uma abóbora em cima
Só com uma asa.

Entrei na casa
Para ver quem lá vivia
E vi um gato preto
Que me sorria.

Fiz-lhe uma festa
E logo apareceu
A bruxa mais bonita
Que o mundo deu.

Convidou-me para lanchar
E para não ser mal-educada aceitei
Mas logo, logo...
Me assustei .

No chá havia um olho
De morcego talvez
E nas bolachas
Pêlo de gato maltês.

A amizade
É uma fonte de simpatia
E com a minha amiga bruxa
Vivi com muita alegria.

Se eu fosse um fantasma

Se eu fosse um fantasma
Como é que agia?
Ficava na sala?
E o que é que fazia?

Se eu fosse um fantasma
Seria amigo de quem?
Da bruxa Joaquina e do
Gato ninguém?

Se eu fosse um fantasma
A que é que brincava?
Às escondidas
E depois dançava?

Se eu fosse um fantasma
Onde é que dormia?
Num sofá cama?
Que lindo quarto seria.

Se eu fosse um fantasma
O que é que comia?
Mosquitos com tomate?
Que grande disparate.

Se eu fosse um fantasma
Onde viveria?
Numa casa assombrada?
-Ui! Como é que seria?

A Fada e a Velha

Todos os dias
A velha ouvia uma voz,
Depois de cair,
Da árvore, uma noz.

Então... começou
A suspeitar:
- Será uma Fada?
- Será o mar?

Houve um dia em que a
Velha viu a fada.
E claro! Ficou...
Muito assustada!

Depois! E todo o dia!
A velha via a fada
E ela aparecia...
... Do nada!

A velha adoptou
A fadinha
Que ficou a ser
A sua filhinha.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

A Matemática e eu

A Matemática são números
Que dão muita alegria
Com eles... brincamos
Até fazemos magia!

Gosto de números!
Gosto de Matemática!
Gosto de enigmas...
E não sou de brigas.

Gosto de Matemática!
Nela sou muito esperto.
Mas também, no Estudo do Meio...
Faço quase tudo certo.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Um fim-de-semana fantástico

Era uma vez uma menina chamada Elisa.
A Elisa tinha uns olhos azuis muito bonitos e andava sempre com um sorriso na cara. Gostava de estudar, de ajudar a mãe na cozinha e o pai na garagem. A Elisa tinha 9 anos e andava no 4 ºano.
Numa tarde de sábado a Eliza foi com a mãe ao parque. No parque encontrou a sua amiga Andreia e estiveram a brincar e a conversar. Na hora de lanchar as mães levaram – nas à pastelaria.
Na pastelaria a Elisa convidou a Andreia para jantar e dormir em sua casa. A mãe da Andreia concordou.
Em casa da Elisa estiveram a jogar jogos divertidos, leram livros da Anita, brincaram com bonecas... quando chegou a hora de jantar a Andreia teve saudades da sua mãe. Para ela não começar a chorar, a mãe da Eliza telefonou à mãe da Andreia.A Andreia falou com a sua mãe e ficou melhor.
Depois da mãe da Elisa lhes dar um beijinho de boas noites e de sair do quarto, as meninas acenderam a luz. Como não tinham sono foram ler um livro que o pai da Elisa escreveu de propósito sobre o seu nascimento. Depois de lerem o livro adormeceram as duas.
No dia seguinte a mãe foi acordar as meninas que estavam no quarto a dormir.
Elas acordaram e foram ver televisão. Tomaram o pequeno almoço, vestiram-se e foram para o jardim brincar até à hora de levarem a Andreia para casa.
Foi um fim de semana muito divertido para as duas meninas.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Feitiço

Se me dessem uma varinha
O que é que eu faria?
Dizia palavras mágicas
E feitiço aparecia.

Se me dessem uma varinha
O que é que eu faria?
Concedia um desejo
A toda a gente que aparecia.

Se me dessem uma varinha
O que é que eu faria?
Faria feitiços... feitiços...
Até ao nascer do dia!